24 abril 2011

DOMINGO DA RESSURREIÇÃO


EVANGELHO do domingo:
Ressurreição do Senhor


NO PRIMEIRO dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo.
 Ela saiu correndo e foi se encontrar com Simão Pedro e com o outro discípulo, a quele que Jesus mais amava. Disse-lhes:
"Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram".
Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo.
 Os dois corriam juntos, e o outro discípulo correu mais depressa, chegando primeiro ao túmulo.
Inclinando-se, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou.
Simão Pedro, que vinha seguindo, chegou também e entrou no túmulo.
 Ele observou as faixas de linho no chão, e o manto que tinha coberto a cabeça de Jesus: este pano não estava com as faixas, mas enrolado num lugar à parte.
O outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também, viu e creu.
 De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos. (Jo 20, 1-9)


Um abençoado domingo de Páscoa a todos e...
LOUVADO seja Nosso Senhor Jesus Cristo!


Postado por ANTONIO Valentim do blog:
http://bloguedovalentim.blogspot.com/

Marília - 24/04/11

23 abril 2011

SÁBADO DA ALELUIA

















Malhação do Judas

Escrito por Administrator Seg, 05 de Abril de 2010 13:28
Lúcia Gaspar
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco
pesquisaescolar@fundaj.gov.br
Malhar o Judas ainda é uma prática comum no Brasil, apesar do costume estar desaparecendo das grandes cidades, principalmente por falta de local adequado ou pelos perigos que representa. Hoje, a brincadeira está restrita, praticamente, a algumas cidades do interior do Brasil, que continuam preservando a nossa cultura e tradições populares.

A brincadeira acontece na Semana Santa, especificamente no sábado de Aleluia. Bonecos de palha ou de pano, pendurados em postes de iluminação pública, galhos de árvores, porteiras, currais, são rasgados e queimados.

No Nordeste, é também conhecida como enforcamento do Judas. A cidade amanhece com postes enfeitados com diversos judas: bonecos feitos com um paletó velho, camisa, calça, meias, sapatos, meias colocadas nas mãos, gravata, cujo corpo é enchido com trapos, panos velhos, raspas de madeira e jornais.

O Judas representa o personagem bíblico, Judas Iscariotes, que traiu Jesus Cristo com um beijo por 30 moedas. Consumada a traição, arrependeu-se, tentou restituir o dinheiro, mas, repelido pelos sacerdotes, enforcou-se numa corda.

A brincadeira seria uma maneira dos católicos se vingarem da traição do Judas. Antes do boneco morrer enforcado como o traidor, no entanto, tem que apanhar e ser bastante xingado.

No Rio de Janeiro, no século XIX, os judas traziam fogos de artifício no ventre e apareciam junto com demônios, ambos ardendo colorida e apoteoticamente e sendo aplaudidos pelo povo.

Atualmente, o boneco é feito com a fisionomia de alguma personalidade do mundo político, social, econômico, artístico ou esportivo que não é apreciado pelo povo, merecendo portanto ser ridicularizada, xingada e condenada.

No Brasil, faz-se também o julgamento de Judas, antes da sua condenação e execução. O “testamento” é adaptado ao folclore de cada região. Alguém o retira normalmente do bolso do boneco e o lê. Trata-se de uma sátira das pessoas e coisas locais. A “herança” só tem graça para o povo da cidade que vive o seu dia-a-dia e conhece os personagens com quem a ou a quem o Judas se refere.
 Seguem alguns exemplos:

Deixo para o Mestre Isaías

Como o Antônio Nel uma questão:

A Antônio Nel diz que sim!

Mas o Mestre diz que não!

Diz que é mentira pura,

Que não como RAPADURA

Acompanhando a procissão

Deixo para o “João da Bela”

O meu canário “parteiro”

Que ele cria como bem

Mas é um “buga” verdadeiro

Vive em casa esvoaçando

Com o João “Curruxiando”

Na tenda de sapateiro

Aqui vai este sapato para o Sr. Antônio

O chapéu para o Sr. José

A gravata para o Sr. Willian

O paletó para o Sr. Aílton

O cinturão para a Sra. Maria

A camisa para o Sr. Geraldo

A calça para o Sr. Cristiano

Nos lugarejos do interior brasileiro, principalmente no Nordeste, o “testamento” é manuscrito, em folhas de papel almaço e distribuído entre alguns amigos. Quando existem tipografias no local, ele é impresso e colocado por debaixo das portas das casas, de madrugada e, às vezes, vendidos pelas ruas.
Recife, 31 de agosto de 2005.

(Atualizado em 16 de setembro de 2009).


FONTES CONSULTADAS:

MALHAÇÃO do Judas. Quem lembra? Disponível em: Acesso em: 26 ago. 2005.

MOTA, Ático Vilas-Boas da. Queimação de Judas: catarismo, Inquisição e judeus no folclore brasileiro. Rio de Janeiro: MEC,SEC,FUNARTE; Instituto Nacional do Folclore, 1981.

ROSSATO, José Carlos. Nosso folclore. São Paulo: Soma, 1987.
COMO CITAR ESTE TEXTO:
Fonte: Gaspar, Lúcia. Malhação de Judas. Pesquisa Escolar On-Line, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: . Acesso em: dia mês ano. Ex: 6 ago. 2009.

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22 abril 2011

SEXTA-FEIRA SANTA

 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

O Cristo crucificado, por Diego Velázquez
A Sexta-Feira Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.


Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.


A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira após a primeira lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 20 de março e 23 de abril.

Igreja Católica
Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo pascal, o mais importante período do ano litúrgico. A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo, pelo que é o único dia em que não se celebra, em absoluto, a Eucaristia.


Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos.
 Celebração da Paixão do Senhor
No entanto, mesmo sem a celebração da missa, tem lugar, no rito romano, uma celebração litúrgica própria deste dia. Tal celebração tem alguma semelhança com a celebração da Eucaristia, na sua estrutura, mas difere essencialmente desta pelo facto de não ter Oração eucarística, a mais importante parte da missa católica.


A celebração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor cor vermelha, a celebração segue esta estrutura:

Senhor Morto, escultura barroca do século XVIII, Matriz de Pirenópolisentrada em silêncio do presidente e dos ministros, que se prostram em adoração diante do altar.

oração colecta.

Liturgia da Palavra:
leitura do livro de Isaías (quarto cântico do servo de Javé, Is 52,13-53,12), salmo 31 (30), leitura da Epístola aos Hebreus (Hebr 4, 14-16; 5, 7-9), aclamação ao Evangelho e leitura do Evangelho da Paixão segundo João (Jo 18,1-19,42, geralmente em forma dialogada).


Homilia e silêncio de reflexão.

Oração Universal, mais longa e solene do que a da missa, seguindo o esquema intenção – silêncio – oração do presidente.
Adoração de Cristo na Cruz: a cruz é apresentada aos fiéis e venerada ao som de cânticos.

Pai Nosso

Comunhão dos fiéis presentes. Toma-se pão consagrado no dia anterior, Quinta-Feira Santa.

Oração depois da comunhão.

Oração sobre o povo.

Obs: Em muitas cidades históricas, como Paraty (RJ), Ouro Preto (MG), Pirenópolis (GO), Jaraguá (GO), Rio Tinto (Conselho de Gondomar em Portugal) e São Mateus, a Celebração da Paixão e Morte do Senhor é procedida da Procissão do Enterro, também conhecida como Procissão do Senhor Morto, em que são cantados motetos em latim.

Toda a liturgia católica deste dia está em função de Cristo crucificado.
Assim, a liturgia da Palavra pretende introduzir os fiéis no mistério do sofrimento e da
morte de Jesus, que assim aparece como uma acção livre de Cristo em ordem à salvação de toda a humanidade.

A veneração da cruz, símbolo da salvação, pretende dar expressão concreta à adoração de Cristo crucificado.
A comunhão eucarística é, para a Igreja, a forma mais perfeita de união com o Mistério pascal de Cristo, e por isso é um ponto culminante na união dos fiéis com Cristo crucificado. O facto de se comungar do pão consagrado no dia anterior vem exprimir e reforçar a unidade de todo o Tríduo Pascal.

Além da celebração da Paixão do Senhor, rezam-se as diversas horas litúrgicas da Liturgia das Horas.
Sinais de penitência
A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne e qualquer tipo de ato que se refira a Prazer.
Exercícios piedosos, como a Via Sacra e o Rosário, são também recomendados como forma de assinalar este dia especialmente importante para a fé cristã.
(Este artigo sobre religião é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. )


Marília -22/04/11

21 abril 2011

O SACRIFÍCIO PERFEITO- Incruento (Última Ceia - Primeira Missa)

gentileza da amiga blogueira Ethel: http://ethelmonica.blogspot.com/
Última Ceia – Primeira Missa



Na véspera de sua morte, Jesus reuniu-se com os doze apóstolos para uma ceia – a Última Ceia. Na mesa, havia pão e vinho. Jesus, bezendo o pão, disse: "Tomai e comei, isto é o meu Corpo".
Benzendo o vinho, disse:
"Tomai e bebei, isto é o meu Sangue". O Sacrifício cruento foi antecipado. Na véspera, Ele já se entregava – para "permanecer conosco até a consumação dos séculos". Como alimento de vida eterna.


Jesus nasceu em Belém, na "casa do Pão" (São Jerônimo narra que o apóstolo São Paulo, quando entrou na gruta exclamou: “Te saúdo, Belém, casa do pão, na qual nasceu o pão descido do céu”)*. O sacerdote Melquisedeque (Gn 14, 18) oferecera um sacrifício de pão e vinho. Quando, perseguidos, caminhavam no deserto, os judeus foram alimentados por um pão misterioso – o maná (Ex 16). Uma vez, exausto, o profeta Elias desejou morrer. Mas precisava ainda, percorrer um grande caminho. E um pão milagroso o sustentou (3Rs 19, 3-8).
Por duas vezes, Jesus realizou o milagre da multiplicação dos pães e, referindo-se a isso, declarou ser Ele próprio o "Pão da Vida".
 Agora, na Última Ceia, aquelas figuras se realizam:
"Tomai e Comei, isto é o meu Corpo". "Tomai e bebei, isto é o meu Sangue".
E, pela primeira vez, os apóstolos comungaram. E tiveram a ordem de perpetuar aquela Ceia –
 Ceia que era um sacrifício – em que a Vítima era consumida. Ceia que era um sacrifício – o mesmo da cruz (antecipado) em que o mesmo Sacerdote e mesma Vítima, o "cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo", restabelecia a ligação entre o Céu e a terra, propiciando ao homem a veste (da graça) para que este, como filho de Rei, pudesse apresentar-se na casa do Pai.
Jesus ia morrer no dia seguinte. E o sabia. Mas antecipava o sacrifício. Oferece-se antes. Como pão. Como alimento. Na mais completa entrega. Para permanecer conosco. Sustentando-nos. Escondido no pão. É um mistério de amor.

Aos céticos, aos que duvidam, aos racionalistas, lembro, simplesmente, que a fé é um Dom de Deus. E que Deus gosta de se revelar aos pequenos. É preciso humildade. Não pensem que não crêem porque raciocinam. Os irracionais não tem fé. A fé é própria do homem- justamente porque é racional. Quem só aceita o testemunho dos sentidos, só crendo no que vê, no que sente, no que ouve, não está usando a inteligência. Até aí, ela não precisa funcionar.
Mas para crer em coisas mais altas, precisa-se de algo superior aos sentidos, precisa-se pensar. Por isso, a fé e um ato de inteligência. É ao que temos de especificamente humano (inteligência e vontade). Deus nos trata com dignidade e é para o que temos de mais nobre que Ele apela.

Na Última Ceia, pois, Jesus ofereceu-se sob forma de pão. De pão consagrado. E os apóstolos alimentaram-se de Deus.
Para viver precisamos de alimento. Para que nosso corpo viva 70, 80 anos – quando muito – alimentamo-nos, diariamente, várias vezes. E para a nossa alma viver, não 70 ou 80 anos, mas eternamente, nós a alimentamos?
Eis um assunto a ser pensado.
Há diversos alimentos da alma: a oração, a meditação, a boa leitura, o estudo, a boa conversa, etc. Porém, de todos, o melhor é, sem dúvida, a Comunhão. Quando nos alimentamos com leite, carne, ovos, legumes, estes alimentos transformam-se em proteínas, vitaminas, sais minerais, etc.
E, assimilados, passam a fazer parte do corpo – de nosso carne ou nosso sangue. Nós lhes somos superiores e os absorvemos. Quando nos alimentamos da Hóstia consagrada, passa-se o contrário. Este alimento (espiritual) nos é superior e nos absorve. Daí a frase de Santo Agostinho: "Não Vos humanizais em mim; eu é que me divinizo em Vós".
Na Hóstia consagrada, a presença de Cristo mantém-se enquanto duram as espécies (de pão); Jesus fica presente na Hóstia de pão, que conserva sua matéria própria, com suas características de cor, cheiro, sabor, etc. O que muda é a substância – deixando de ser pão, para tornar-se Cristo – Por isso, este milagre é chamado de transubstanciação.


Na Última Ceia, no pão consagrado, os apóstolos não viram a aparência de carne. Também, no vinho, nenhum deles percebeu aparência de sangue. No entanto, eles acreditaram. "O interior de um ovo transforma-se num pássaro vivo – e a casca permanece a mesma" (S. Tomás de Aquino).
Jesus não instituiu só para os apóstolos este sacrifício (incruento), em que os convivas se alimentam da Vítima. "Fazei isto em minha memória" – disse Ele, pensando em nós. E "isto em Sua memória", é a missa – em que nós somos os participantes.
Na mesa (o altar), no ofertório, o sacerdote, representando Cristo, oferece pão e vinho. Quando, na consagração, ele repete as mesmas palavras de Jesus, o pão e o vinho tornam-se o Corpo e o Sangue do Senhor. Na Comunhão, nós nos alimentamos de Deus. Essas são as três partes essenciais da missa – repetição do que se passou na última Ceia e no Calvário.
No Calvário, Jesus ofereceu-se de maneira sangrenta – o Cordeiro foi imolado. Nos altares, como na Ceia, o mesmo Cordeiro é oferecido ao Pai e entrega-se aos homens. No Calvário, o sacrifício foi cruento. Na Ceia e na missa é incruento.
Mas o sacrifício é o mesmo. Porque mesmo é o Sacerdote e mesma é a Vítima. E mesma é a doação. Mesmo é o amor. "A missa procede do Calvário, de onde lhe vem a energia espiritual e salvífica; e procede da Ceia, de onde vem do modo incruento e tranquilo de realizar o mesmo sacrifício"
Um é, pois, o Sacrifício – e perfeito. Por causa da Vítima e do Pontífice. E por causa da oblação – ato de Sua Vontade: "Porque Ele mesmo quis", como disse Isaías. E por ser Ele o Único que podia dispor de sua vida (Jo 10, 18).
Por ter o valor da Ceia e da Cruz, a Missa atinge plenamente – e realmente – o que os antigos buscavam em seus sacrifícios. A Missa é o ato de culto em que, da maneira mais perfeita, se adora, louva e agradece a Deus, pedindo-lhe perdão e ajuda.
É o próprio Cristo, o Filho de Deus, Sacerdote e Vítima, quem, por nós, adora, louva e agradece ao Pai; quem, por nós, ao Pai, suplica o perdão para os nossos pecados e o auxílio para a nossa miséria.
Por isso, o sacrifício da missa (também chamado de Eucaristia, isto é, ação de graças) é o centro de toda a Liturgia Católica. É a oração mais perfeita, o ato mais sagrado que existe entre os homens. A missa não é simplesmente "uma assembléia de fiéis", em que todos se unem, dando as mãos. É muito mais do que isso.
E a união deve ser muito mais profunda. Tendo o mesmo valor do sacrifício do Calvário, nela se encontra a mesma fonte de graças, de vida e santidade. Devemos participar. Comungando. Jesus – por nós – Sacerdote e Vítima, não nos pede, simplesmente, "a assiduidade nas cerimônias indolores.
Ele nos pede a nossa dor e nos diz que nossa pobre dor habitualmente tecida somente de miséria, de medo, de tristezas e, às vezes, até de revolta, sim, Ele nos diz que nossa dor pode e deve tornar-se fundida em Sua dor e assim poderemos, de algum modo, diuturnamente hiperbólico, completar no Corpo Místico o que faltou na Paixão" (Corção).
Ah, se soubéssemos ser pequenas hóstias!

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/dout/lv01/23.htm
*grifo: http://www.cantodapaz.com.br/blog/2008/11/29/
 
Marília - 21/04/11

16 abril 2011

AMOR...


FALANDO DE AMOR...
®Gena Maria

Como é bom falar de amor!
Sentir o coração bater forte
Saltitante, como se fosse saltar
Do nosso peito em chamas!

Como é bom amar e sentir-se amado
Saber que mesmo estando longe
Tem alguém pensando em você...
Com a mesma saudade e a mesma
Vontade de estar junto, de se abraçar
Como se aquele momento fosse o último!

Como é bom beijar e sentir que o 
Mesmo desejo está nos lábios dele...
 Com o mesmo ímpeto da paixão
 Adolescente, ofegante e desejoso
De que esta emoção nunca se acabe!

Como é bom amar e ouvir
A voz do seu amado dizendo...
Muitas vezes, bobagens... Outras vezes,
Palavras profundas e sinceras...
Como é bom amar e poder dizer:
"Eu amo você meu amor e,
vou amá-lo eternamente!"

Marília - 16/04/11
11:42 Horas

12 abril 2011

FOLHAS DE OUTONO
© Gena Maria

Chegou o outono e com ele as folhas caindo
já amareladas como que queimadas pelo sol!
Olho para o chão, as vejo como um tapete
cobrindo toda a relva da manhã...
Aos poucos elas secam e o vento soprando
vai levando-as como sem rumo pelo espaço aberto

Hoje meu coração está assim, como as folhas
foi secando aos poucos, pelo seu desprezo
e o sinto perdido, jogado ao léu como as folhas
que aos poucos desaparecem levando saudades...
Saudade, de uma linda árvore que um dia
foi plantada, cresceu e aflorou para
caírem deixando em seu lugar, os frutos

É assim que me sinto hoje...
tão desprezada ao me lembrar de nós!
Você chegou com seu charme conquistador
que sorria de tudo e a todos encantava...
Eu, com uma doce e ingênua meiguice no olhar
me apaixonei perdidamente sem pensar...

Como as árvores  me entreguei
florindo, dando frutos e aos poucos
fui envelhecendo, como as folhas, secando,
secando e me encolhendo, enfraquecida...
diante de seu desprezo...
Até que um vento mais forte passou, levou
minha esperança, minha felicidade...
E seu amor foi também, me deixando
como as folhas de outono, jogadas,
secas e levadas pelo vento
quem sabe para onde...

Marília-SP

06 abril 2011

DÉCIMO NONO POEMA...


POR QUE VIESTE?
®Gena Maria

Um dia em minha vida tu vieste
Trazendo a luz em teu olhar...
Sorria-me a vida quando me sorrias
Com teu sorriso apagou o meu pesar

Foi-se então todo o meu prazer
Ao deixar-me levaste o que trouxeste:
Toda a minha alegria de viver
Toda a felicidade que me deste.

Se tinha de tão cedo perder-te
Se tinhas de partir...
Se não me amavas...
Por que vieste?
Por quê?
Marília, maio de 1994

04 abril 2011

DÉCIMO OITAVO...

CONFISSÃO
®Gena Maria

Eu conversava a sós com ele
Sentada junto as flores
Notando a calma singela
Com que falava de seus amores

Portanto confessando
Bem baixinho sem mais alguém
Disse-me em tom muito brando
"Não gosto de mais ninguém!"

Iluminou-me a face morena
Um raio de luar com luz serena...
Em lágrimas eu disse: O quê?
Ele falou: Eu gosto só de você!

Marilia-10/05/04

01 abril 2011

DÉCIMO SÉTIMO POEMA ENCONTRADO SEM AUTORIA



D I F Í C I L
®Gena Maria

Difícil é saber que aqui não estás
Não por hora, mas que jamais voltará
Difícil é receber uma boa notícia
E não o ter para compartilhar

Difícil é conseguir viver sem ti
E sem chances de o ter de volta

Difícil é ter convivido com teu amor
E depois ter que se conformar sem ele

Difícil é saber que me deixaste
Sem ao menos explicar porque

Difícil é olhar o céu , as estrelas sem
Teu aconchego e teu calor ao luar

Difícil é saber que um grande amor
Também acaba, sem ao menos ter um fim

Difícil é conviver com as pessoas
Que fazem parte de tua vida

Difícil é perguntar por ti e saber
Que estás feliz ao lado de outra

Enfim... Difícil é conseguir viver e saber:
Te amei sozinha, iludida que teu amor
Fosse só meu, de mais ninguém!

27 março 2011

POEMA INSPIRADO NA MUSICA...

(foto ilustrativa) 
VEM AMOR
®Gena Maria

Um amor tem que ser sério
Tem que ser verdadeiro
Não tem que ter mistério
Tem que ser por inteiro

Seu amor me deixa insegura
Nunca sei se vai me ligar
Nunca me fez uma jura
Dizendo que sempre vai me amar

Hoje depois de tantos anos juntos
Ainda me sinto sem você...
Vem pra ficar de uma vez amor
Diga que posso esperar, sem chorar
Que seu amor é meu de verdade
Que jamais irá me deixar.

Marília – 02/10/09
13:30 Horas

24 março 2011

Heim...?
© Gena Maria

Numa linda manhã em que nos encontramos
Você me disse com seu jeitinho apaixonado:
“Vou amá-la sempre, mesmo quando
já velhinho ao falar — Te amo...E você, também velhinha, talvez meio surda, perguntar-me com a mão em conchinha:— Heim? Mesmo que eu tenha que gritar, para você me ouvir...Ainda assim, vou amar você!”

Hoje, choro ao me lembrar de nós... O amor não é mais o mesmo...Nossos sonhos... Como mudaram!
A realidade impediu que o amor continuasse...A vida nos modificou...Deixamos, que as fantasias se afastassem de nós...

Quanta saudade guardo dentro do meu coração...E nunca vou poder perguntar-te: — Heim?... O que foi que você disse?

Pois sei, que não mais se lembrará da promessa que me fez!

Marília-SP
modificado em 21/03/11
(dia da poesia)

29 janeiro 2011


Minhas Verdades

Amar e sonhar o irreal...

Sentir pulsar forte o coração

Como se uma adolescente fosse...

Nesse limiar da minha paixão

Sinto em cada sonho ...  minhas insanidades

Em cada ansiedade vivida ... minhas verdades!

® Gena Maria