23 abril 2008


DE TOMBOS EM TOMBOSGena Maria

Tanto fiz, tanto fiz que acabei assimSem você e muito machucada!Ontem, seu amor era só meu...Hoje, ele é de quem estiver por perto...Amanhã sei lá, de quem será!

Nesta vida, o amor é assimsempre nos pregando peças!Quando pensamos que amamos,de repente, descobrimos que não!Quando pensamos ser amados,de repente, somos abandonados!

E assim vamos levando a vidade tombos em tombos...E cada vez que nos levantamosduma queda, esquecemosrapidinho da dor...Levamos outra rasteira e parao chão novamente somos lançados...E, lá ficamos inconformadosprometendo não maiscair numa cilada...Até que nosso sensível coraçãosobreponha a nossa razão...E de novo somos lançadosa uma nova chama da paixão!

Será que não existe um amortotal, completo, eterno entreum homem e uma mulher?
Será que temos sempreque amar sem ser amadoE ser amado sem amar?

Isto me lembra aquela música antiga..." Quem eu quero não me quer...Quem me quer mandei embora...E por isso já não sei o queserá de mim agora..."

Mas, desta vez eu juro, eu prometo nãomais cair e também não mais derrubarassim quem sabe, serei feliz...Bem mais feliz!