27 abril 2011

PARA UM AMOR ANTIGO...

MEDITANDO...
®Gena Maria

Hoje estive meditando sobre
Minha vida, meus poemas,
Meus sonhos, minhas ilusões...
E cheguei a várias conclusões:

 "Sou sonhos, sou amor, sou meus versos
Sou saudade, sou ilusão...
Sou alegria, sou tristeza, sou a certeza...
Que estou viva... que amo e sou amada!
 Sou mensagens de alegria, de tristeza,
De desilusão, de satisfação, sou versos
Que falam ao coração...

Sou o soneto, que fala do amor...
Realizado, insatisfeito ou iludido...
 Sou o poema, que implora por amor,
Que sente saudade... que sorri na tristeza...
E muitas vezes, chora de alegria!

 Sou a poesia, em cada verso que digito...
Sou a paixão, em cada palavra que escrevo...
Sou o amor, em todas as suas formas
Expressas em minhas estrofes e versos!

 Sou na maioria dos meus escritos...
Tudo que sinto por você...
Meu único e eterno amor.”

 Marília - 18/08/09
reeditado em 17/04/10
20:51 Horas

24 abril 2011

DOMINGO DA RESSURREIÇÃO


EVANGELHO do domingo:
Ressurreição do Senhor


NO PRIMEIRO dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo.
 Ela saiu correndo e foi se encontrar com Simão Pedro e com o outro discípulo, a quele que Jesus mais amava. Disse-lhes:
"Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram".
Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo.
 Os dois corriam juntos, e o outro discípulo correu mais depressa, chegando primeiro ao túmulo.
Inclinando-se, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou.
Simão Pedro, que vinha seguindo, chegou também e entrou no túmulo.
 Ele observou as faixas de linho no chão, e o manto que tinha coberto a cabeça de Jesus: este pano não estava com as faixas, mas enrolado num lugar à parte.
O outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também, viu e creu.
 De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos. (Jo 20, 1-9)


Um abençoado domingo de Páscoa a todos e...
LOUVADO seja Nosso Senhor Jesus Cristo!


Postado por ANTONIO Valentim do blog:
http://bloguedovalentim.blogspot.com/

Marília - 24/04/11

23 abril 2011

SÁBADO DA ALELUIA

















Malhação do Judas

Escrito por Administrator Seg, 05 de Abril de 2010 13:28
Lúcia Gaspar
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco
pesquisaescolar@fundaj.gov.br
Malhar o Judas ainda é uma prática comum no Brasil, apesar do costume estar desaparecendo das grandes cidades, principalmente por falta de local adequado ou pelos perigos que representa. Hoje, a brincadeira está restrita, praticamente, a algumas cidades do interior do Brasil, que continuam preservando a nossa cultura e tradições populares.

A brincadeira acontece na Semana Santa, especificamente no sábado de Aleluia. Bonecos de palha ou de pano, pendurados em postes de iluminação pública, galhos de árvores, porteiras, currais, são rasgados e queimados.

No Nordeste, é também conhecida como enforcamento do Judas. A cidade amanhece com postes enfeitados com diversos judas: bonecos feitos com um paletó velho, camisa, calça, meias, sapatos, meias colocadas nas mãos, gravata, cujo corpo é enchido com trapos, panos velhos, raspas de madeira e jornais.

O Judas representa o personagem bíblico, Judas Iscariotes, que traiu Jesus Cristo com um beijo por 30 moedas. Consumada a traição, arrependeu-se, tentou restituir o dinheiro, mas, repelido pelos sacerdotes, enforcou-se numa corda.

A brincadeira seria uma maneira dos católicos se vingarem da traição do Judas. Antes do boneco morrer enforcado como o traidor, no entanto, tem que apanhar e ser bastante xingado.

No Rio de Janeiro, no século XIX, os judas traziam fogos de artifício no ventre e apareciam junto com demônios, ambos ardendo colorida e apoteoticamente e sendo aplaudidos pelo povo.

Atualmente, o boneco é feito com a fisionomia de alguma personalidade do mundo político, social, econômico, artístico ou esportivo que não é apreciado pelo povo, merecendo portanto ser ridicularizada, xingada e condenada.

No Brasil, faz-se também o julgamento de Judas, antes da sua condenação e execução. O “testamento” é adaptado ao folclore de cada região. Alguém o retira normalmente do bolso do boneco e o lê. Trata-se de uma sátira das pessoas e coisas locais. A “herança” só tem graça para o povo da cidade que vive o seu dia-a-dia e conhece os personagens com quem a ou a quem o Judas se refere.
 Seguem alguns exemplos:

Deixo para o Mestre Isaías

Como o Antônio Nel uma questão:

A Antônio Nel diz que sim!

Mas o Mestre diz que não!

Diz que é mentira pura,

Que não como RAPADURA

Acompanhando a procissão

Deixo para o “João da Bela”

O meu canário “parteiro”

Que ele cria como bem

Mas é um “buga” verdadeiro

Vive em casa esvoaçando

Com o João “Curruxiando”

Na tenda de sapateiro

Aqui vai este sapato para o Sr. Antônio

O chapéu para o Sr. José

A gravata para o Sr. Willian

O paletó para o Sr. Aílton

O cinturão para a Sra. Maria

A camisa para o Sr. Geraldo

A calça para o Sr. Cristiano

Nos lugarejos do interior brasileiro, principalmente no Nordeste, o “testamento” é manuscrito, em folhas de papel almaço e distribuído entre alguns amigos. Quando existem tipografias no local, ele é impresso e colocado por debaixo das portas das casas, de madrugada e, às vezes, vendidos pelas ruas.
Recife, 31 de agosto de 2005.

(Atualizado em 16 de setembro de 2009).


FONTES CONSULTADAS:

MALHAÇÃO do Judas. Quem lembra? Disponível em: Acesso em: 26 ago. 2005.

MOTA, Ático Vilas-Boas da. Queimação de Judas: catarismo, Inquisição e judeus no folclore brasileiro. Rio de Janeiro: MEC,SEC,FUNARTE; Instituto Nacional do Folclore, 1981.

ROSSATO, José Carlos. Nosso folclore. São Paulo: Soma, 1987.
COMO CITAR ESTE TEXTO:
Fonte: Gaspar, Lúcia. Malhação de Judas. Pesquisa Escolar On-Line, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: . Acesso em: dia mês ano. Ex: 6 ago. 2009.

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22 abril 2011

SEXTA-FEIRA SANTA

 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

O Cristo crucificado, por Diego Velázquez
A Sexta-Feira Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.


Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.


A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira após a primeira lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 20 de março e 23 de abril.

Igreja Católica
Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo pascal, o mais importante período do ano litúrgico. A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo, pelo que é o único dia em que não se celebra, em absoluto, a Eucaristia.


Por ser um dia em que se contempla de modo especial Cristo crucificado, as regras litúrgicas prescrevem que neste dia e no seguinte (Sábado Santo) se venere o crucifixo com o gesto da genuflexão, ou seja, de joelhos.
 Celebração da Paixão do Senhor
No entanto, mesmo sem a celebração da missa, tem lugar, no rito romano, uma celebração litúrgica própria deste dia. Tal celebração tem alguma semelhança com a celebração da Eucaristia, na sua estrutura, mas difere essencialmente desta pelo facto de não ter Oração eucarística, a mais importante parte da missa católica.


A celebração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor cor vermelha, a celebração segue esta estrutura:

Senhor Morto, escultura barroca do século XVIII, Matriz de Pirenópolisentrada em silêncio do presidente e dos ministros, que se prostram em adoração diante do altar.

oração colecta.

Liturgia da Palavra:
leitura do livro de Isaías (quarto cântico do servo de Javé, Is 52,13-53,12), salmo 31 (30), leitura da Epístola aos Hebreus (Hebr 4, 14-16; 5, 7-9), aclamação ao Evangelho e leitura do Evangelho da Paixão segundo João (Jo 18,1-19,42, geralmente em forma dialogada).


Homilia e silêncio de reflexão.

Oração Universal, mais longa e solene do que a da missa, seguindo o esquema intenção – silêncio – oração do presidente.
Adoração de Cristo na Cruz: a cruz é apresentada aos fiéis e venerada ao som de cânticos.

Pai Nosso

Comunhão dos fiéis presentes. Toma-se pão consagrado no dia anterior, Quinta-Feira Santa.

Oração depois da comunhão.

Oração sobre o povo.

Obs: Em muitas cidades históricas, como Paraty (RJ), Ouro Preto (MG), Pirenópolis (GO), Jaraguá (GO), Rio Tinto (Conselho de Gondomar em Portugal) e São Mateus, a Celebração da Paixão e Morte do Senhor é procedida da Procissão do Enterro, também conhecida como Procissão do Senhor Morto, em que são cantados motetos em latim.

Toda a liturgia católica deste dia está em função de Cristo crucificado.
Assim, a liturgia da Palavra pretende introduzir os fiéis no mistério do sofrimento e da
morte de Jesus, que assim aparece como uma acção livre de Cristo em ordem à salvação de toda a humanidade.

A veneração da cruz, símbolo da salvação, pretende dar expressão concreta à adoração de Cristo crucificado.
A comunhão eucarística é, para a Igreja, a forma mais perfeita de união com o Mistério pascal de Cristo, e por isso é um ponto culminante na união dos fiéis com Cristo crucificado. O facto de se comungar do pão consagrado no dia anterior vem exprimir e reforçar a unidade de todo o Tríduo Pascal.

Além da celebração da Paixão do Senhor, rezam-se as diversas horas litúrgicas da Liturgia das Horas.
Sinais de penitência
A Igreja exorta os fiéis a que neste dia observem alguns sinais de penitência, em respeito e veneração pela morte de Cristo. Assim, convida-os à prática do jejum e da abstinência da carne e qualquer tipo de ato que se refira a Prazer.
Exercícios piedosos, como a Via Sacra e o Rosário, são também recomendados como forma de assinalar este dia especialmente importante para a fé cristã.
(Este artigo sobre religião é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. )


Marília -22/04/11

21 abril 2011

O SACRIFÍCIO PERFEITO- Incruento (Última Ceia - Primeira Missa)

gentileza da amiga blogueira Ethel: http://ethelmonica.blogspot.com/
Última Ceia – Primeira Missa



Na véspera de sua morte, Jesus reuniu-se com os doze apóstolos para uma ceia – a Última Ceia. Na mesa, havia pão e vinho. Jesus, bezendo o pão, disse: "Tomai e comei, isto é o meu Corpo".
Benzendo o vinho, disse:
"Tomai e bebei, isto é o meu Sangue". O Sacrifício cruento foi antecipado. Na véspera, Ele já se entregava – para "permanecer conosco até a consumação dos séculos". Como alimento de vida eterna.


Jesus nasceu em Belém, na "casa do Pão" (São Jerônimo narra que o apóstolo São Paulo, quando entrou na gruta exclamou: “Te saúdo, Belém, casa do pão, na qual nasceu o pão descido do céu”)*. O sacerdote Melquisedeque (Gn 14, 18) oferecera um sacrifício de pão e vinho. Quando, perseguidos, caminhavam no deserto, os judeus foram alimentados por um pão misterioso – o maná (Ex 16). Uma vez, exausto, o profeta Elias desejou morrer. Mas precisava ainda, percorrer um grande caminho. E um pão milagroso o sustentou (3Rs 19, 3-8).
Por duas vezes, Jesus realizou o milagre da multiplicação dos pães e, referindo-se a isso, declarou ser Ele próprio o "Pão da Vida".
 Agora, na Última Ceia, aquelas figuras se realizam:
"Tomai e Comei, isto é o meu Corpo". "Tomai e bebei, isto é o meu Sangue".
E, pela primeira vez, os apóstolos comungaram. E tiveram a ordem de perpetuar aquela Ceia –
 Ceia que era um sacrifício – em que a Vítima era consumida. Ceia que era um sacrifício – o mesmo da cruz (antecipado) em que o mesmo Sacerdote e mesma Vítima, o "cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo", restabelecia a ligação entre o Céu e a terra, propiciando ao homem a veste (da graça) para que este, como filho de Rei, pudesse apresentar-se na casa do Pai.
Jesus ia morrer no dia seguinte. E o sabia. Mas antecipava o sacrifício. Oferece-se antes. Como pão. Como alimento. Na mais completa entrega. Para permanecer conosco. Sustentando-nos. Escondido no pão. É um mistério de amor.

Aos céticos, aos que duvidam, aos racionalistas, lembro, simplesmente, que a fé é um Dom de Deus. E que Deus gosta de se revelar aos pequenos. É preciso humildade. Não pensem que não crêem porque raciocinam. Os irracionais não tem fé. A fé é própria do homem- justamente porque é racional. Quem só aceita o testemunho dos sentidos, só crendo no que vê, no que sente, no que ouve, não está usando a inteligência. Até aí, ela não precisa funcionar.
Mas para crer em coisas mais altas, precisa-se de algo superior aos sentidos, precisa-se pensar. Por isso, a fé e um ato de inteligência. É ao que temos de especificamente humano (inteligência e vontade). Deus nos trata com dignidade e é para o que temos de mais nobre que Ele apela.

Na Última Ceia, pois, Jesus ofereceu-se sob forma de pão. De pão consagrado. E os apóstolos alimentaram-se de Deus.
Para viver precisamos de alimento. Para que nosso corpo viva 70, 80 anos – quando muito – alimentamo-nos, diariamente, várias vezes. E para a nossa alma viver, não 70 ou 80 anos, mas eternamente, nós a alimentamos?
Eis um assunto a ser pensado.
Há diversos alimentos da alma: a oração, a meditação, a boa leitura, o estudo, a boa conversa, etc. Porém, de todos, o melhor é, sem dúvida, a Comunhão. Quando nos alimentamos com leite, carne, ovos, legumes, estes alimentos transformam-se em proteínas, vitaminas, sais minerais, etc.
E, assimilados, passam a fazer parte do corpo – de nosso carne ou nosso sangue. Nós lhes somos superiores e os absorvemos. Quando nos alimentamos da Hóstia consagrada, passa-se o contrário. Este alimento (espiritual) nos é superior e nos absorve. Daí a frase de Santo Agostinho: "Não Vos humanizais em mim; eu é que me divinizo em Vós".
Na Hóstia consagrada, a presença de Cristo mantém-se enquanto duram as espécies (de pão); Jesus fica presente na Hóstia de pão, que conserva sua matéria própria, com suas características de cor, cheiro, sabor, etc. O que muda é a substância – deixando de ser pão, para tornar-se Cristo – Por isso, este milagre é chamado de transubstanciação.


Na Última Ceia, no pão consagrado, os apóstolos não viram a aparência de carne. Também, no vinho, nenhum deles percebeu aparência de sangue. No entanto, eles acreditaram. "O interior de um ovo transforma-se num pássaro vivo – e a casca permanece a mesma" (S. Tomás de Aquino).
Jesus não instituiu só para os apóstolos este sacrifício (incruento), em que os convivas se alimentam da Vítima. "Fazei isto em minha memória" – disse Ele, pensando em nós. E "isto em Sua memória", é a missa – em que nós somos os participantes.
Na mesa (o altar), no ofertório, o sacerdote, representando Cristo, oferece pão e vinho. Quando, na consagração, ele repete as mesmas palavras de Jesus, o pão e o vinho tornam-se o Corpo e o Sangue do Senhor. Na Comunhão, nós nos alimentamos de Deus. Essas são as três partes essenciais da missa – repetição do que se passou na última Ceia e no Calvário.
No Calvário, Jesus ofereceu-se de maneira sangrenta – o Cordeiro foi imolado. Nos altares, como na Ceia, o mesmo Cordeiro é oferecido ao Pai e entrega-se aos homens. No Calvário, o sacrifício foi cruento. Na Ceia e na missa é incruento.
Mas o sacrifício é o mesmo. Porque mesmo é o Sacerdote e mesma é a Vítima. E mesma é a doação. Mesmo é o amor. "A missa procede do Calvário, de onde lhe vem a energia espiritual e salvífica; e procede da Ceia, de onde vem do modo incruento e tranquilo de realizar o mesmo sacrifício"
Um é, pois, o Sacrifício – e perfeito. Por causa da Vítima e do Pontífice. E por causa da oblação – ato de Sua Vontade: "Porque Ele mesmo quis", como disse Isaías. E por ser Ele o Único que podia dispor de sua vida (Jo 10, 18).
Por ter o valor da Ceia e da Cruz, a Missa atinge plenamente – e realmente – o que os antigos buscavam em seus sacrifícios. A Missa é o ato de culto em que, da maneira mais perfeita, se adora, louva e agradece a Deus, pedindo-lhe perdão e ajuda.
É o próprio Cristo, o Filho de Deus, Sacerdote e Vítima, quem, por nós, adora, louva e agradece ao Pai; quem, por nós, ao Pai, suplica o perdão para os nossos pecados e o auxílio para a nossa miséria.
Por isso, o sacrifício da missa (também chamado de Eucaristia, isto é, ação de graças) é o centro de toda a Liturgia Católica. É a oração mais perfeita, o ato mais sagrado que existe entre os homens. A missa não é simplesmente "uma assembléia de fiéis", em que todos se unem, dando as mãos. É muito mais do que isso.
E a união deve ser muito mais profunda. Tendo o mesmo valor do sacrifício do Calvário, nela se encontra a mesma fonte de graças, de vida e santidade. Devemos participar. Comungando. Jesus – por nós – Sacerdote e Vítima, não nos pede, simplesmente, "a assiduidade nas cerimônias indolores.
Ele nos pede a nossa dor e nos diz que nossa pobre dor habitualmente tecida somente de miséria, de medo, de tristezas e, às vezes, até de revolta, sim, Ele nos diz que nossa dor pode e deve tornar-se fundida em Sua dor e assim poderemos, de algum modo, diuturnamente hiperbólico, completar no Corpo Místico o que faltou na Paixão" (Corção).
Ah, se soubéssemos ser pequenas hóstias!

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/dout/lv01/23.htm
*grifo: http://www.cantodapaz.com.br/blog/2008/11/29/
 
Marília - 21/04/11

16 abril 2011

AMOR...


FALANDO DE AMOR...
®Gena Maria

Como é bom falar de amor!
Sentir o coração bater forte
Saltitante, como se fosse saltar
Do nosso peito em chamas!

Como é bom amar e sentir-se amado
Saber que mesmo estando longe
Tem alguém pensando em você...
Com a mesma saudade e a mesma
Vontade de estar junto, de se abraçar
Como se aquele momento fosse o último!

Como é bom beijar e sentir que o 
Mesmo desejo está nos lábios dele...
 Com o mesmo ímpeto da paixão
 Adolescente, ofegante e desejoso
De que esta emoção nunca se acabe!

Como é bom amar e ouvir
A voz do seu amado dizendo...
Muitas vezes, bobagens... Outras vezes,
Palavras profundas e sinceras...
Como é bom amar e poder dizer:
"Eu amo você meu amor e,
vou amá-lo eternamente!"

Marília - 16/04/11
11:42 Horas

12 abril 2011

FOLHAS DE OUTONO
© Gena Maria

Chegou o outono e com ele as folhas caindo
já amareladas como que queimadas pelo sol!
Olho para o chão, as vejo como um tapete
cobrindo toda a relva da manhã...
Aos poucos elas secam e o vento soprando
vai levando-as como sem rumo pelo espaço aberto

Hoje meu coração está assim, como as folhas
foi secando aos poucos, pelo seu desprezo
e o sinto perdido, jogado ao léu como as folhas
que aos poucos desaparecem levando saudades...
Saudade, de uma linda árvore que um dia
foi plantada, cresceu e aflorou para
caírem deixando em seu lugar, os frutos

É assim que me sinto hoje...
tão desprezada ao me lembrar de nós!
Você chegou com seu charme conquistador
que sorria de tudo e a todos encantava...
Eu, com uma doce e ingênua meiguice no olhar
me apaixonei perdidamente sem pensar...

Como as árvores  me entreguei
florindo, dando frutos e aos poucos
fui envelhecendo, como as folhas, secando,
secando e me encolhendo, enfraquecida...
diante de seu desprezo...
Até que um vento mais forte passou, levou
minha esperança, minha felicidade...
E seu amor foi também, me deixando
como as folhas de outono, jogadas,
secas e levadas pelo vento
quem sabe para onde...

Marília-SP

06 abril 2011

DÉCIMO NONO POEMA...


POR QUE VIESTE?
®Gena Maria

Um dia em minha vida tu vieste
Trazendo a luz em teu olhar...
Sorria-me a vida quando me sorrias
Com teu sorriso apagou o meu pesar

Foi-se então todo o meu prazer
Ao deixar-me levaste o que trouxeste:
Toda a minha alegria de viver
Toda a felicidade que me deste.

Se tinha de tão cedo perder-te
Se tinhas de partir...
Se não me amavas...
Por que vieste?
Por quê?
Marília, maio de 1994

04 abril 2011

DÉCIMO OITAVO...

CONFISSÃO
®Gena Maria

Eu conversava a sós com ele
Sentada junto as flores
Notando a calma singela
Com que falava de seus amores

Portanto confessando
Bem baixinho sem mais alguém
Disse-me em tom muito brando
"Não gosto de mais ninguém!"

Iluminou-me a face morena
Um raio de luar com luz serena...
Em lágrimas eu disse: O quê?
Ele falou: Eu gosto só de você!

Marilia-10/05/04

01 abril 2011

DÉCIMO SÉTIMO POEMA ENCONTRADO SEM AUTORIA



D I F Í C I L
®Gena Maria

Difícil é saber que aqui não estás
Não por hora, mas que jamais voltará
Difícil é receber uma boa notícia
E não o ter para compartilhar

Difícil é conseguir viver sem ti
E sem chances de o ter de volta

Difícil é ter convivido com teu amor
E depois ter que se conformar sem ele

Difícil é saber que me deixaste
Sem ao menos explicar porque

Difícil é olhar o céu , as estrelas sem
Teu aconchego e teu calor ao luar

Difícil é saber que um grande amor
Também acaba, sem ao menos ter um fim

Difícil é conviver com as pessoas
Que fazem parte de tua vida

Difícil é perguntar por ti e saber
Que estás feliz ao lado de outra

Enfim... Difícil é conseguir viver e saber:
Te amei sozinha, iludida que teu amor
Fosse só meu, de mais ninguém!