15 julho 2008

SAUDADE DOÍDA
Gena Maria

Essa saudade que dói sempre...
Nunca pergunta se pode chegar
E sem pedir licença se instala
Como que me fazendo sua escrava!

Essa saudade traiçoeira e ingrata
Sabe que ele não me quer e insiste
em ficar aqui me lembrando, me magoando
Grito sem medo e digo a ela
"Ele se foi, não volta mais!"
E peço
"Parta, vá a procura dele e sinta
como nada mais existe nele
daquele amor que vivemos!

Vá saudade e diga a ele que
nunca mais encontrei outro lábios
que me beijassem como os dele...
Que não existe ninguém que faça
disparar meu coração, como ele fez...
Que nenhuma voz é tão doce e tão sensual...
Que nenhum abraço é tão forte e carinhoso
como aqueles braços que me enlaçavam!"

Diga a ele também saudade
"Que nenhum coração foi tão crue
lcomo o dele quando deixou de me amar!"
"Que nunca mais meus olhos verão
em outro olhar o mesmo amor!"
Não esqueça saudade também de dizer
"Que ninguém o amará mais do que eu
amei e ninguém será mais feliz do que fui
quando você em mim não existia
pois, ele estava aqui ao meu lado!"

Saiba saudade
que não encontrará morada ao lado dele
e voltará correndo para mim...
Só aqui encontrará abrigo...
Saberei guarda-la, mesmo que seja
uma saudade doída, pois terei um pouco
daquele amor dentro de mim!

Marília - 15/07/08
SP

3 comentários:

Adh2BS disse...

Prezada Gena;
Sua poesia é sempre um grande prazer; não bastasse isso, as imagens e as músicas que as acompanham são de uma elegância que combinam. Grande abraço,
Adhemar

Machado de Carlos disse...

Um Oi Especial para você! Já estive em Marília.

Anônimo disse...

Que lindo!!!
Parabéns Gena!
beijos,
Wal First Class